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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Câncer tem cura?

Câncer tem cura?

Como toda doença, alguns tipos de câncer têm cura e outros não. Tudo depende essencialmente do tipo de tumor maligno e do estágio em que esse câncer se encontra. As possibilidades de cura estão diretamente relacionadas com tempo em que tumor é detectado no paciente. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais chances de o tratamento dar certo. Se o diagnóstico for feito tardiamente, o índice de cura do câncer diminui e complicações podem aparecer mesmo depois de esse tumor ter sido tratado.

É importantíssimo lembrar que mesmo pacientes que não têm cura podem viver por muitos anos com boa qualidade de vida, com a doença controlada e tratada, como qualquer doença crônica. Isto é comum em oncologia, portanto, ainda mais por esta razão, todo caso de câncer, mesmo em fase adiantada, deve ser visto por um oncologista.

Lembre-se que muitos tipos de câncer podem ser curados e outros podem ter tratamento que proporciona uma vida relativamente normal. Geralmente, o câncer necessita de um tratamento prolongado. A doença não tratada pode agravar-se, invadindo órgãos do corpo de maneira generalizada, impedindo o funcionamento normal do organismo e levando à morte.

Nos primórdios do século XX, a sociedade enxergava o câncer como uma condenação à morte o que fez com que muitas pessoas não acreditassem que um tratamento adequado pode levar, sim, à cura do câncer. A Medicina e outras ciências, nos últimos anos, acumularam conhecimentos suficientes para chegar à cura de vários tipos de câncer. O importante é descobrir o câncer no início e tratá-lo adequadamente.

O surgimento de novas técnicas de diagnóstico e os esforços de pesquisadores das mais diversas áreas sobre o câncer permitiram que avanços voltados para a cura do câncer fossem atingidos. Basta olharmos para a situação que ocorria há 10 ou 20 anos. Atualmente, é importante lembrar que o câncer é uma doença que, em alguns casos, só tem cura se detectado no início. No entanto, a alta incidência de câncer e o estágio em que, infelizmente, é detectada a maioria deles fazem com que o câncer continue sendo um estigma ou mesmo um tabu para muita gente. A falta de informação aliada à crença de que o câncer não tem cura acaba por gerar uma atitude de medo. Esse receio faz com a pessoa não queira saber se tem algum tumor maligno logo no começo da doença. É uma pena porque nos estágios iniciais as possibilidades de cura do câncer são bem maiores.

Se pensarmos em termos estatísticos, podemos afirmar que o câncer é a doença crônica mais curável atualmente. Cerca de 50% dos casos, nos países desenvolvidos, são curados. No Brasil estima-se que este número seja menor, devido ao fato de que os diagnósticos são feitos bem mais tardiamente.

Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas. Outros tipos de tumores malignos que se espalham rapidamente pelo sangue, para outros lugares do corpo ou insistem em voltar, apesar dos tratamentos disponíveis já são mais difíceis e apresentam baixo índice de cura e mais complicações.

Fonte: http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=2&id=473&menu=2

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Auto-Hemoterapia

Auto-Hemoterapia é um recurso terapêutico de baixo custo e que não é amplamente divulgado deixando crianças e adultos sofrendo com problemas alérgicos e imunidade baixa. Um método simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando o Sistema Retículo Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo.

As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos que, quadruplicados, conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los.

A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.

Histórico
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Em 1911, F. Ravaut registra: modo de tratamento auto (uno mismo, haima - sangra) empregado em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em diversas dermatoses. Ravaut usa a auto-hemoterapia em certos casos de asma, urticária e estados anafiláticos (dicionário enciclopédico de medicina, T.1 de L. Braier).

Em 1941 o Dr. Leopoldo Cea, no Dicionário de Términos Y Expressiones Hematológica, pg 37, cita: auto-hemoterapia, método de tratamento que consiste em injetar a um indivíduo cierta cantidad de sangre total (suero Y glóbules) tomada de este mismo indivíduo.

H. DOUSSET - AUTO-HEMOTERAPIA - Técnicas indispensáveis. É útil em certos casos para dessensibilizações - 1941.

Stedman - Dicionário Médico - 25ª edição - 1976 - pág 129 - Auto-hemotherapy - auto-hemoterapia - tratamento da doença pela retirada e reinjeção do sangue do próprio paciente.

1977 - Index Clínico - Alain Blacove Belair - auto-hemoterapia - terapêutica de dessensibilização não específica.

Entretanto foi o professor Jesse Teixeira que provou que o S.R.E era ativado pela auto-hemoterapia em seu trabalho publicado e premiado em 1940 na Revista Brasil - Cirúrgico, no mês de Março. Jesse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes, com cantárida, substancia irritante. Fez a contagem dos macrófagos antes da auto-hemoterapia, a cifra foi de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1ª hora chegando após 8 horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias e finalmente declinou para 5% no 7º dia após a aplicação. Se há tantos casos positivos de pessoas que se beneficiaram com esse tratamento, por que os governantes não financiam pesquisas? Acho que é porque não teria como taxar o remédio: nosso próprio sangue.

O perigo das frituras

Modernamente, alimentos encharcados em óleo (frituras), substituiu as ahortaliças, frutas e cereais in natura. Sabe-se
que óleo vegetal fervente altera as características químicas e
orgânicas do alimento em fritura, por que ele próprio sofre mudanças
químicas tornando-se verdadeira bomba dietética.
Pela ação do calor os componentes constantes de óleos e gorduras são
desmembrados em glicerol e ácidos graxos. O glicerol com o calor,
provoca a desidratação da molécula, formando uma substância chamada
acroleína que é potencialmente cancerígena.Ela destrói as fibras
elásticas das artérias e irrita as mucosas gastrointestinal e nasal.
As maiores vítimas da acroleína são as artérias cujas fibras elásticas
destruídas acarretam a degeneração e envelhecimento precoce. Sabendo-se
que artérias funcionam como um segundo coração, impulsionando o sangue
por meio de sua elasticidade, vai diminuindo imperceptivelmente sua
capacidade e todo o organismo sofre as conseqüências, reduzindo o tempo
de vida. A acroleína é responsável também pela aceleração do
envelhecimento e enrugamento da pele.
O óleo reutilizado que é aquecido tem efeitos ainda piores sobre o
organismo. Está comprovado que o consumo de gorduras, carne vermelha e
laticínio está muito relacionado com o surgimento de câncer de
próstata, intestino e mama. O estilo de vida é fator preponderante na
incidência de cânceres, segunda causa de morte no mundo.
alice martins

Item do livro 'Medicina Alternativa de A a Z'

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Transplante de Medula óssea

Transplante de medula óssea (TMO) ou transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é um procedimento médico da área da hematologia e oncologia que envolve o transplante de células tronco hematopoiéticas provenientes da medula óssea do doador. Esse procedimento é indicado principalmente em doenças da medula óssea e certos tipos de câncer hematológicos. O TMO surgiu na década de 70, graças ao pioneirismo de E. Donnall Thomas e colaboradores, reconhecido mais tarde com o Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina. A principal característica desse procedimento e o que a difere da maioria dos transplantes de órgãos é que no TMO o receptor recebe por via endovenosa um aspirado de células de medula óssea do doador, e essas células migram pelo sangue até se fixarem na medula óssea do receptor e voltarem a se multiplicar e cumprir suas funções fisiológicas no hospedeiro. Apesar de aparentemente simples, ainda é um procedimento de risco e está indicado apenas em doenças graves. As principais complicações são infecções, recidivas da doença anterior e a doença do enxerto versus hospedeiro (graft versus host disease - GVHD), aonde as novas células do sistema imunológico, ao não reconhecer as células do hospedeiro, passam a destruí-las como se fossem uma infecção.

Fonte: Wikipédia

O que é linfoma?

Linfoma é um câncer que tem origem no sistema linfático, uma rede complexa de tubos (vasos linfáticos), nódulos (ou linfonodos) e outros órgãos como o baço. A doença se desenvolve nos linfonodos, encontrados em várias partes do corpo, principalmente na axila, no pescoço e na virilha.

O sistema linfático faz parte da defesa natural do organismo contra a infecção, o chamado sistema imunológico e funciona como esgotos, eliminando resíduos e líquidos em excesso no corpo. Os vasos linfáticos e glândulas transportam um fluido claro chamado linfa, que contém células brancas do sangue (ou linfócitos), que o organismo usa para combater infecções.

Na maioria dos casos, a origem do linfoma não é conhecida. Uma das causas pode ser quando os linfonodos crescem como resultado de mudanças nos genes de células ou DNA. Esta alteração nos genes poderia interferir na divisão ou morte celular. O crescimento de linfomas também pode ocorrer devido a alguns tipos de infecções virais (minoria dos casos), afetando o sistema imunológico. Como os demais tipos de câncer, o linfoma não é contagioso.

Existem vários subtipos de linfomas específicos, mas muitos oncologistas agrupam as variações de acordo com a velocidade de crescimento e progressão da doença, como de baixo ou alto grau, levando em consideração o padrão da biópsia do linfonodo feita ao microscópio e o tipo celular predominante dos linfócitos (T ou B). Os mais comuns são o Linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin.

O linfoma de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo e o sintoma inicial mais comum é um aumento indolor dos linfonodos (ou ínguas) no pescoço, porção superior do peito, interior do peito, axilas, abdômen ou virilha. O linfoma Não-Hodgkin pode apresentar manifestações no estômago, pele, cavidade oral, intestino delgado e sistema nervoso central (SNC).

É menos freqüente próximo às orelhas, cotovelo, garganta ou próximo às amídalas. Também podem causar: febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso, e prurido (coceira na pele).

Os sintomas da doença variam de acordo com a sua localização:

* • Quando se desenvolvem nos linfonodos: como estão próximos à pele, no pescoço, axilas e virilhas, os sintomas incluirão o aparecimento de linfonodos aumentados e indolores nestes locais;
* • Quando o linfoma ocorre na região do tórax: os sintomas podem ser tosse, falta de ar (dispnéia) e dor torácica;
* • Quando se apresenta na pelve e no abdômen: os sintomas podem ser sensação de distensão abdominal (inchaço) após as refeições;

Raramente, a doença pode se iniciar nos ossos, pulmões ou pele. Nesses casos, os pacientes costumam apresentar sintomas como dor óssea, tosse, dor no peito, erupções ou nódulos na pele, respectivamente. É bastante incomum, mas pode ser que os pacientes sintam o gânglio aumentado e doloroso durante algumas horas após a ingestão de grandes quantidades de álcool.



A informação e o acompanhamento psicológico são partes essenciais do tratamento não apenas do linfoma, mas de todo tipo de câncer. Cada pessoa reage de uma forma diferente ao receber o diagnóstico da doença e essa reação varia conforme o temperamento do paciente, a educação, o ambiente e a rede de familiares e amigos que o cercam.

O aspecto emocional é tão importante no tratamento, que existe até uma especialidade recente da medicina, dedicada a estudar as implicações psicológicas relacionadas ao diagnóstico da doença: é a psico-oncologia.

Não faz muito tempo que o câncer era cercado de estigma e preconceito. Um pouco dessa ideia equivocada ainda persiste, o que pode tornar o tratamento mais complicado. Por isso, em todo o país, existem associações e organizações especializadas em dar suporte não apenas ao paciente, mas também à família e aos amigos próximos. Muitos hospitais também oferecem apoio diferenciado. Confira abaixo uma relação de entidades que podem ajudar.

ABRALE
Associação Brasileira de Leucemia e Linfoma - Abrale

Viva Caio
Associação Viva Caio



ABIFCC
Ass. Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer

IBCC
Instituto Brasileiro de Controle do Câncer

NAPACAN
Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer

Fonte: http://www.juntoscontraolinfoma.com.br

terça-feira, 20 de abril de 2010

A Dengue no MS: aqui (não) é assim mesmo?

Terça-feira, 20 de Abril de 2010 06:52
Por Marçal Rogério Rizzo (*)
Bem, hoje poderia estar escrevendo um artigo que tratasse de coisas boas, mas, devido às ocorrências com relação à dengue, prefiro centrar as atenções neste tema de relevância coletiva.

Não quero ser rotulado ou estigmatizado apenas como mais um “crítico de plantão”, entretanto, no meu ver, toda crítica deve ser bem-vinda, pois, traz vigor ao debate e ninguém está imune a possíveis críticas! Afinal de contas, antes de qualquer coisa, é essencial aceitar a existência de falhas, defeitos e problemas, e, quando são reconhecidos, podem servir para realinhar as ações de forma eficiente.

O artigo que inicio agora é simples, porém espero que seja pertinente aos dias que estamos vivendo. Sempre ouvimos a frase: “Tudo na vida tem sua primeira vez!”. Em 2007, tive minha primeira vez! Cheguei a Campo Grande e, em poucos dias, comecei a ter vários sintomas, como: dores no corpo, mal-estar e febre. No meu entender, era pouco provável que estaria com dengue, até porque, sempre pensamos que coisas ruins só acontecem com os outros.

Naqueles dias, minha vida estava atribulada e tinha um compromisso inadiável em Dourados, então segui até aquela cidade. Durante a viagem, o mal-estar foi piorando, de tal modo que resolvi, por bem, procurar um médico. Fui até o Hospital Universitário e, após consulta, tudo indicava que era dengue. O resultado do exame confirmou, eu entrava para as estatísticas da dengue, ou seja, era mais uma vítima da epidemia que aterrorizava o Mato Grosso do Sul em 2007.

Vindo para os dias atuais, e com o devido respeito, parece que a memória de nossa população é curta. São cada vez mais comuns as notícias sobre o aumento no número de casos de dengue no Estado do MS.

Para exemplificar, segue exemplos de matérias que foram tratadas em vários jornais: No Jornal do Povo de Três Lagoas, em 06/04/2010 – “Empresários atendem à convocação do MP”. Na edição de 17/04/2010 – “Confirmados 302 casos de dengue”. Outros jornais do MS têm dado atenção para a temática. A manchete do Jornal do Povo (Campo Grande, edição de 27 e 28/02/2010) que foi “Dengue registra aumento de 109%”.

Outro meio de comunicação, agora fora do Estado do Mato Grosso do Sul, também oferece cenas do pesadelo que estamos vivendo no Brasil e especialmente no Mato Grosso do Sul.

O artigo de Daniela Lima, intitulado “A dengue entre nós” (Correio Braziliense, edição de 27/02/2010) que apresentou dados sobre a situação de dengue no Brasil, e infelizmente, o Mato Grosso do Sul era o 2º no ranking nacional em número de casos, perdíamos somente para o Estado de Goiás. Somos um estado pouco populoso e já contabilizávamos 21.050 casos. São Paulo, que é bem mais populoso, estava com 2.930 casos. Os números já falam muito. É inegável que nossa situação é uma das piores no Brasil.

Mais recente é a matéria assinada por Paulo de Tarso Lyra (Valor Econômico, edição de 22/03/2010) que tem no próprio título a gravidade do problema: “Cinco Estados concentram 70% dos casos de dengue neste ano”. O texto aponta que: “[...] mais de 70% dos casos de dengue registrados no país ficaram concentrados em cinco Estados.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, Rondônia, Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram 77.117 notificações das 108.640 confirmadas em todo o país. Em 2009, no mesmo período, foram registrados 51.873 casos de dengue em todo o Brasil. Apenas cinco municípios - Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO) apresentaram mais de 30% dos casos de dengue, mostrando que o agravamento da doença está se dando no Centro-Oeste [...]”.

Quem procura entender o que é a dengue; como ela pode se proliferar; o que ela causa, e principalmente, como preveni-la, tem a convicção de que a culpa dessa infestação da doença é do povo.

Exterminar a dengue pode até parecer uma tarefa fácil, mas, não é! Os obstáculos aos esforços para exterminar a dengue são imensos. Grande parte da população não cumpre com sua responsabilidade, esquecendo-se da cidadania. É bom lembrar que esse esquecimento ocorre em todos os níveis da sociedade, entre os ricos, pobres, brancos, pardos, negros, jovens, adolescentes, idosos, enfim, todos têm sua parcela de culpa.

Estou no Mato Grosso do Sul há pouco tempo e, dia desses, conversando com uma pessoa natural daqui, papo vai, papo vem, até chegarmos ao assunto dengue. Falávamos justamente do compromisso individual que devemos ter com a cidadania para a prevenção da dengue.

Os comentários se davam em torno dos inúmeros terrenos baldios que estão sujos, cheios de mato e com possíveis criadouros de dengue, mas, de repente, essa pessoa de voz mansa advertiu: “Não se aborreça, aqui é assim mesmo!”.
Em dia inspirado, não quis ser deselegante, mas não concordo com os dizeres conformistas “aqui é assim mesmos”. Creio ser mais grave ainda, aceitar os problemas como algo normal.

Será que é correto, corrermos risco de vida por causa de pessoas que não têm consciência coletiva? Quando andamos pelas ruas e nos deparamos com terrenos, canteiros e calçadas cheias de lixo por negligência e desleixo, temos que achar normal e, em breve, fazer igual?

Será que é certo ter que contratar pessoas para fiscalizar e limpar vasos, quintais e até terrenos particulares? É certo todo ano o Brasil gastar “rios de dinheiro” em campanhas contra a dengue justamente porque nunca aprendemos a lição? Será que é assim mesmo?

Felizmente, isso não se aplica a todos os cidadãos. Há muita gente preocupada com a cidadania. Pessoas que respeitam seu espaço, o espaço do outro e principalmente, as áreas públicas. Claro que nunca podemos generalizar, ou seja, não tornando a exceção como fosse uma regra.

Acredito que a solução exista e se chama educação, mas não essa educação “bancária” dos bancos da escola, mas sim, uma educação reflexiva que forme cidadãos críticos. Pena que a maioria de nossos políticos não valoriza a educação, quer que sejamos seres que “não pensam” e “nada críticos”. Não é lei nem regra geral, apenas uma constatação, a grande parcela de nossos políticos quer um aluno leitor de revista em quadrinhos e admirador da porcaria do Big Brother Brasil.

Precisaria existir um rompimento com esse conformismo anacrônico, do contrário, continuaremos sendo vulneráveis a problemas, como não conseguir erradicar o mosquito Aeds aegypti.

Há muito a discutir sobre o combate à dengue, em que a complexidade do problema impõe a busca de alternativas controversas e muitas vezes ineficazes.
Se o seu quintal ou terreno estiver sujo, com possíveis focos da dengue, nem é preciso falar do perigo que você, sua família e seus vizinhos estarão correndo. Pare, reflita e tome as medidas necessárias. Mude sua atitude!

(*) Marçal Rogério Rizzo é economista e professor da UFMS do campus de Três Lagoas. Fonte: Campo Grande News.

PEC 300

Você sabe o que é a PEC 300? Se você não trabalha com segurança pública provavelmente nunca ouviu falar, mas se você é PM ou BM com certeza está por dentro do assunto, ou pelo menos deveria. A PEC 300 é um Projeto de Emenda a Constituição que pretende igualar o salário de todos os policiais militares e bombeiros militares, e mais recentemente, dos policiais civis. O projeto é de autoria do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá, do PTB se SP, e está enfrentando muita resistência por parte de alguns políticos. A mídia televisiva tem mostrado muito pouco a respeito desse Projeto e a grande maioria da população desconhece essa batalha. Muitas manifestações estão acontecendo por todo o país, inclusive em Brasília, para sensibilizar os deputados e senadores para aprovarem este que será um grande avanço para a segurança pública do Brasil. A diferença entre os vencimentos dos policiais do DF e de outros estados é muito grande, acompanhe os valores no link http://www.salariospm.xpg.com.br/. O que alguns políticos contrários ao projeto estão alegando é que se fosse aprovado, alguns Estados não teriam condições de arcar com esse aumento, devido ao impacto ser grande na folha de pagamento. Mas, como acontece no DF, a diferença seria bancada pelo Governo Federal, e para isso seria criado um fundo com esse objetivo. Leia mais http://www.pec300.com/materia_1.html

Olá amigos!!!

Há tempos venho ensaiando e finalmente resolvi entrar no mundo dos blogueiros. Dentro em breve este será um espaço onde você vai encontrar de tudo um pouco, tudo junto e misturado, coisas relevantes para o nosso dia-a-dia e outras nem tanto. Estamos construindo nosso blog aos poucos, buscando informações e utilidades para disponibilizar a todos.
Espero que gostem.


Abraços